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13 OUT 2025

Outubro Rosa: além do cuidado físico, a importância de olhar para a mente e a alma

O mês de outubro marca a mobilização mundial em torno da prevenção e do cuidado com o câncer de mama. As campanhas do Outubro Rosa reforçam a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico. Mas, além do corpo, há outra dimensão essencial nesse processo: a mente e a alma.

Para a psicoterapeuta clínica Silvia Bendo, que atende aqui na Bimae, nosso cowork de saúde que fica no 2º andar (anexo à Praça de Alimentação), o enfrentamento da doença pode ser também um convite à transformação.

“Toda doença, por mais dura que seja, pode ser compreendida como um caminho. Assim como os sentimentos desconfortáveis, ela não surge para nos punir, mas para nos sinalizar algo. O câncer, especialmente, pode ser vivido não apenas como uma batalha, mas como um convite à transformação”, reflete a profissional.

Segundo Silvia, lidar com o diagnóstico não significa apenas encarar o medo, a insegurança e as dúvidas, mas também encontrar oportunidades de florescimento no meio da dor.

“Se olharmos com coragem, podemos perceber que há beleza até mesmo nesse processo. A doença pode revelar aspectos da vida que estavam escondidos: mudanças necessárias, limites não respeitados, formas de viver que já não fazem sentido, prioridades esquecidas”, acrescenta.

A psicoterapeuta reforça que aceitar a doença não é sinônimo de desistir ou de se resignar, mas de acolher os sinais que ela traz. É permitir-se perguntar: O que essa experiência está tentando me mostrar? Que mudanças de vida, mentalidade ou relacionamentos ela está me convidando a fazer?

Para Silvia, esse processo pode abrir espaço para uma nova forma de viver. “A doença tem início, meio e fim, e esse fim não precisa ser trágico. O que transforma a jornada em sofrimento maior é a resistência interna. Quando, em vez disso, escolhemos abrir a mente e o coração para as mensagens que a vida nos envia, o caminho, ainda que desafiador, pode se tornar humano e transformador”, afirma.

Neste Outubro Rosa, o convite da psicoterapeuta é claro: Olhar para o corpo, mas também para a alma. Enxergar a doença não apenas como luta, mas como sinal. E, principalmente, reconhecer-se como protagonista da transformação que ela pode inspirar.

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