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08 OUT 2024
O impacto da tecnologia na infância e a importância de valorizar momentos simples

Neuropsicopedagoga- Débora Virtuoso

Outubro é o mês das crianças e o Shopping Della convida você a aproveitar esse período para refletir sobre temas importantes no processo de desenvolvimento dos pequenos. Por isso, preparamos essa pauta especial sobre o uso excessivo dos dispositivos eletrônicos e convidamos a neuropsicopedagoga Débora Virtuoso. A profissional atende aqui na nossa Clínica Integrada Bimae, que fica no 2º andar anexa a Praça de Alimentação e nos dá dicas valiosas sobre o assunto.

Em um mundo cada vez mais digital, a tecnologia tem transformado a infância. O uso de dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets e videogames, tornou-se parte do cotidiano das crianças. Embora esses recursos ofereçam oportunidades educativas e recreativas, o uso excessivo pode trazer consequências negativas para o desenvolvimento infantil.

Segundo a neuropsicopedagoga é fundamental que os pais estejam atentos aos sinais de dependência tecnológica e incentivem atividades que promovam interações e momentos simples, fundamentais para o crescimento saudável.

Débora alerta que o uso excessivo dos dispositivos eletrônicos pode comprometer o desenvolvimento de habilidades sociais, como a comunicação e a empatia. As interações presenciais, como brincadeiras com outras crianças ou atividades em família, são fundamentais para o aprendizado. “Sem esse contato direto, a criança pode ter dificuldades em se conectar emocionalmente com os outros”, ressalta.

Além disso, o uso prolongado das telas pode levar à falta de autorregulação emocional. As crianças, habituadas à gratificação imediata dos jogos e mídias digitais, podem desenvolver uma baixa tolerância à frustração em situações cotidianas. A neuropsicopedagoga também menciona que a exposição excessiva à tecnologia pode aumentar o risco de isolamento social, ansiedade e até depressão.

Outro ponto levantado por Débora é a interferência no sono. “A luz emitida pelos dispositivos, por exemplo, pode causar distúrbios no sono, prejudicando o desempenho cognitivo e emocional da criança”, afirma. O uso de telas antes de dormir interfere no ciclo natural do sono, dificultando a rotina de descanso e, consequentemente, impactando a qualidade de vida.

Um dos efeitos mais preocupantes é a diminuição do tempo dedicado a atividades que estimulam a imaginação e a criatividade. A especialista explica que as brincadeiras simbólicas, como inventar histórias ou explorar ambientes, são essenciais para o desenvolvimento criativo da criança. “A criatividade nasce da exploração do ambiente físico e sensorial. Quando a criança fica imersa nos dispositivos, ela perde essas oportunidades”, diz.

Sinais de dependência tecnológica

Os pais devem, portanto, estar atentos a sinais de dependência tecnológica. “Irritabilidade, problemas de sono, desinteresse por atividades ao ar livre e dificuldades de atenção são indícios de que a criança pode estar passando muito tempo em frente às telas”, observa Débora.

O uso descontrolado da tecnologia pode, inclusive, afetar o desempenho escolar, já que prejudica a concentração e a capacidade de manter o foco em atividades mais prolongadas.

Para equilibrar o uso da tecnologia com atividades saudáveis, Débora sugere estabelecer limites claros. “Definir tempos diários de uso é fundamental para garantir que a criança tenha tempo suficiente para interações presenciais e atividades físicas”, orienta.

Ela também ressalta a importância de rotinas que envolvam brincadeiras ao ar livre e momentos em família. “Levar a criança para explorar um parque, praticar esportes e participar de piqueniques são formas de criar laços familiares e fortalecer o desenvolvimento motor e cognitivo”.

A neuropsicopedagoga reconhece que a tecnologia, quando usada de maneira adequada, pode ser uma ferramenta importante para o aprendizado. Contudo, enfatiza que o equilíbrio é essencial. “Tudo em excesso atrapalha. A tecnologia pode ser benéfica, mas é fundamental que as crianças também tenham acesso a atividades que estimulem a criatividade e o contato com o mundo real”.

“Incentive jogos que despertem a curiosidade e a conexão com a natureza, além de opções como jogos de tabuleiro, quebra-cabeças e brincadeiras em grupo. Muitas atividades tradicionais, como amarelinha, pega-pega e queimada, que marcaram a infância de gerações passadas, estão desaparecendo, pois, as crianças de hoje muitas vezes não têm contato com essas experiências. Resgatar essas brincadeiras é uma forma de preservar a cultura lúdica e transmitir esse legado”, lembra.

Se você quer saber mais sobre o assunto ou se já percebe esses indícios em seus filhos e procura por ajuda profissional, você pode agendar seu horário com a profissional aqui na Bimae.

Contato Bimae- 48 99187-8494

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28 AGO 2024
A importância da terapia de casais na preservação e fortalecimento dos relacionamentos

Terapia de casal é o tema de hoje trazido pela Bimae Clínica Integrada 

A Bimae Clínica Integrada fica aqui 2º andar do Shopping Della e já se tornou endereço fixo de muitos profissionais da saúde e seus pacientes e clientes. A Bimae nasceu com o objetivo de ser um cowork especializado para profissionais da saúde e oferece várias salas de atendimento já equipadas para que os profissionais possam se concentrar apenas em atender. São várias modalidades de planos, que incluem desde a limpeza até o cuidado da agenda dos profissionais com valores super acessíveis.

Hoje vamos falar sobre Terapia de casal, um tema cada vez mais atual. Quem nos presenteia com um conteúdo rico e dicas valiosas sobre o assunto é a terapeuta Elis Brun, que atende aqui na Bima e, desde 2016, ajuda casais a se reconectar e fortalecer seus laços, oferecendo um ambiente seguro para diálogos, autoconhecimento e soluções para conflitos.

Quer saber mais? Confira a seguir matéria completa!

Fazer terapia de casal é cuidar de si e do relacionamento com atenção e carinho”

Foto: Elis Brun, Terapeuta de Casais.

A importância da terapia de casais na preservação e fortalecimento dos relacionamentos

Em 2022, o número de divórcios no país aumentou 8,6% em relação a 2021, saltando de 386.813 para 420.039. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), integram as Estatísticas do Registro Civil de 2022, que apontam o maior número de separações desde o início da série histórica em 2007.

As regiões Sul e Nordeste registram tempos médios de casamento superiores à média nacional, com 15,3 e 14,7 anos, respectivamente.

“O papel do terapeuta é mediar o diálogo, promover o autoconhecimento e incentivar a autorresponsabilidade de cada um na relação. Quando os casais se dedicam ao processo, as chances de reconciliação aumentam consideravelmente. Se não fosse a terapia provavelmente o índice de separações e divórcios seria ainda maior”, explica Elis.

Elis destaca que mais de 90% dos casais que procuram terapia antes de optar pela separação conseguem se reconciliar. “O vínculo é fortalecido quando o casal resgata a conexão e adota uma comunicação mais assertiva, compreendendo as diferenças e individualidades de cada um”, afirma.

“Utilizo ferramentas comportamentais para trabalhar a autoestima e o autoconhecimento, além de abordar crenças e padrões que prejudicam a comunicação e a intimidade do casal. A evolução é acompanhada por meio de técnicas aplicadas em cada sessão, além de um monitoramento contínuo do desenvolvimento individual de cada parceiro, o que nos permite avaliar o grau de comprometimento de ambos em contribuir para a relação”, destaca a terapeuta.

Superando tabus e buscando ajuda

Ela acredita que a melhor maneira de desmistificar a terapia é divulgar seus benefícios e mostrar que seus resultados vão além do relacionamento, impactando positivamente a vida profissional, financeira e familiar dos parceiros.

A importância da prevenção nas relações

Conforme ela, o ideal seria que os casais buscassem ajuda antes que as crises se instalem. “A prevenção sempre oferece soluções mais rápidas e duradouras, pois permite que os parceiros desenvolvam habilidades para gerenciar conflitos e fortalecer o vínculo, sem chegar ao ponto de considerar a separação como única saída”, sublinha.

“A prevenção é sempre o caminho mais eficaz, com menor custo emocional e resultados mais duradouros. Ela pode impactar positivamente o índice de separações tanto no curto quanto no longo prazo. Quando os casais entendem que a terapia é uma ferramenta para melhorar o relacionamento, e não apenas para evitar uma separação iminente, eles se tornam mais felizes e desenvolvem relações mais leves, saudáveis e duradouras”.

“Quando o casal alinha suas expectativas, tende a redescobrir afinidades que se perderam ao longo do tempo devido ao distanciamento. Com isso, conseguem retomar rotinas, se permitem inovar, se reconectam e passam a enxergar a separação como uma possibilidade distante”, finaliza.